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quinta-feira, 28 de agosto de 2008

ALGO MAIS QUE SACHÊTS E BISNAGUINHAS...

Meu texto passado, sobre sachêts e bisnaguinhas, gerou um comentário muito legal que não posso deixar de compartilhar com os amigos...

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Eaê Irmão,

Isso me fez lembrar de uma história muito engraçada desta época: Num fim de noite de domingo, Tatá encosta seu chevetinho no Cabeça Feita (aquele alí da ponte de Camburi) e pede um sanduba. Enquanto espera, sozinha no estabelecimento, o dono do Cabeça puxa conversa e, papo vai, papo vem, o cara diz que 'os meninos põem porra na maionese do Dionicão'.


- 'ÃNNNN....', disse em tom de dúvida Tatá.
- 'Juro pra você'. Respondeu o cara.
- Sério?, verdade mesmo?
- Estou te dizendo... - Tatá mais que depressa ligou o carro, engatou a ré e gritou pro cara:
- Então suspende o meu pedido que eu vou comer lá, que tem porra!!! E se mandou, puta da vida com o jogo baixo da concorrência em difamar a tão famosa maionese do Dionocão.
Acho que esse nunca mais disse a ninguém da porra na maionese dos outros...

Bjs, Juliana Osório.

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Daí que depois de tanto vai e vem, resolvi dar um pulo no Dionicão ontem pra ver se ainda estava funcionando e de repente até matar a saudade comendo um Bradenburger... Pois sim, dei com a cara num papel colado no vidro anunciando que o estabelecimento havia sido interditado pela vigilância sanitária. Depois, rodando na net, ainda achei essa reportagem relatando o fim trágico, os últimos dias do mais famoso trailler de sandubas dos anos oitenta:

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Interdição: Desde o dia 4 de dezembro do ano passado (2007?) o Dionicão não estava funcionando por determinação da Vigilância Sanitária Municipal. Os fiscais interditaram o estabelecimento porque o alvará sanitário era para o funcionamento de lanchonete, mas no local também havia um restaurante.
A proprietária disse desconhecer todo o processo: Depois de 21 anos trabalhando na Praça dos Namorados - 33 na mesma atividade -, a dona do Dionicão ficou inconformada com a decisão da Justiça de reintegrar o espaço à prefeitura. “Acho um desrespeito a forma como tudo isso está sendo feito. Eu tenho contrato com vencimento indeterminado com a prefeitura, que me isentou de pagamento em 1998 por conta das melhorias que fizemos no local. Além disso eu desconhecia todo o processo. Fiquei sabendo nesta semana que queriam demolir o prédio. Tenho 23 funcionários que dependem desse trabalho e já começaram a passar necessidades. Isso é um absurdo”, disse a comerciante Marinete Gatti. A interdição da lanchonete pela Vigilância Sanitária também desagradou a comerciante. “A minha comida é de qualidade, elogiada. Questionaram a falta de etiquetas nas embalagens e resolveram interditar”, disse.
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- Vai morder um sachêzinho de ketchup coisa ruim!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

A REPRESSÃO INERENTE AO SISTEMA E A DIMINUIÇÃO DO PRAZER

Vocês vão pensar que eu tô ficando doidão, mas uma das maiores diversões que tenho ultimamente é ler o Gazetaonline, muito por conta dos comentários hilários do povão. Ainda que a maioria fique na onda do preconceito e de dar lição de moral, tem até alguma coisa sensata sendo dita ali. O foco dos debates mais acalorados ultimamente tem permeado as problemáticas do trânsito na grande Vitória, seja pela Lei seca, pela indústria da multa (radares eletrônicos), ou por simples acidentes banais que geram toda uma série de comentários inflamados de correligionários da oposição tentando queimar o filme da administração responsável pela situação.

Mas comecei a falar desses comentários porque escrevi um texto semanas atrás, sobre esse movimento careta e repressor de nossa sociedade que sempre quer vender o peixe da segurança da coletividade restringindo a nossa liberdade e um amigo escreveu lembrando que eu não tinha falado das abomináveis bisnaguinhas (Sachet? O trem quando é ruim até o nome é complicado) de ketchup, maionese e mostarda nas lanchonetes e pizzarias... E essa é uma coisa que me deixou fulo da vida durante um bom tempo, depois, como todo o resto, tive mesmo que aceitar.

O Agatê – nem vem dizer que o nome do meu amigo é esquisito não, pior é Zé Bob, Didú e Dódi - me falou do Kapo’s, mas eu freqüentava mais o Dionicão, que na época ficava ali onde já há uns dez, quinze anos, está o Macdonalds. Quantas vezes não paramos ali com amigos, voltando do cinema no centro da cidade pra lanchar antes de ir pra casa dormir? Eu pedia um gigantesco Bradenburger e, na larica, ainda achava pouco. Comíamos sentados no carro mesmo, ouvindo rádio e batendo papo. Os sandubas eram fartos e o ketchup e a maionese também.

Como costuma acontecer, esse negócio da pavorosa bisnaguinha surgiu com o discurso de que é mais higiênico e seguro pro consumidor. Os responsáveis pela vigilância sanitária, ou algo que o valha, começaram a investigar os estabelecimentos comerciais depois de alguns casos de intoxicação por maionese caseira e outras coisas piores. A pá de cal veio quando surgiram denúncias de que tinha gente se masturbando e jogando o resultado de sua sacanagem dentro dos tubos de ketchup, maionese, etc.

Reportagens na época davam conta de que testes teriam comprovado a contaminação desses tubos por esperma, coliformes fecais, asa de barata, pelo de rato, língua de lagartixa, uma lista tenebrosa que parecia receita de macumba do caldeirão da Madame Min, ou então banquete de filme do Zé do Caixão. Como resultado, passamos a ter que ficar passando raiva pra comer usando aquela bisnaguinha idiota que quando empemba nem o capeta abre, daí você fica puto e resolve rasgar a parada no dente, o que também acaba não sendo nada higiênico!

Mas colegas, pensemos bem: e se essa coisa toda for apenas invenção dos fabricantes dessas bisnaguinhas que, macomunados com os agentes públicos, simplesmente resolveram impor novas regras de consumo pra faturar nas costas dos comerciantes? Seria como dizer que inventaram a AIDS pra vender preservativos? Um exagero talvez. Mas outro dia recebi um email afirmando que os bafômetros usados pela Polícia teriam custado mais de R$6.000,00 cada e que na internet o mesmo equipamento era vendido por menos de duzentos dólares americanos.

Muitas outras decisões tomadas em prol de uma suposta, invisível e presumível coletividade me parecem assim: elas tiram o prazer que temos das coisas simples da vida. Não quero, obviamente, afirmar com isso que dirigir bebum seja um prazer, pra mim é realmente uma dificuldade (hehehehe). O problema é que vamos nos adaptando aos novos tempos, reclamando, mas aceitando. O meu medo é acabar um dia vivendo como naqueles filmes futuristas, nos alimentando de pílulas desidratadas ao invés de comida de verdade.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

PESSOAS ESTRANHAS E SUAS MANIAS ESQUISITAS

Você conhece alguém que durante uma conversa te faz repetir o que foi dito? Até acontece da gente não ouvir ou deixar de entender uma coisa ou outra, mas durante toda uma conversa é chato pra caramba. Parece um tipo de gagueira, o cara não consegue responder nada de pronto e te obriga a repetir.

Como falei da gagueira - que até onde eu sei é um distúrbio de formação da frase - essa outra “disfunção” já deve ter sido mapeada por algum desses psis que vivem de dar nomes intelectualóides às coisas bizarras do mundo. Tipo “síndrome do pânico”: cara que nome mais besta! Não seria muito mais simples dizer que a pessoa tá com: “chilique de frescura involuntária” ou “ataque de cagasso inexplicável”?

Uma vez me indicaram um luthier que tinha a fama de ser o melhor profissional pra mexer com guitarra por aqui, levei meu instrumento na oficina dele pra regular o braço e tudo o que eu perguntava o miserento respondia: “veja bem”. Rapaz, aquilo foi me dando uma agonia:
- Ó só eu tenho essa Washburn aqui pra regular o braço, você mexe com esse tipo de guitarra?
- Veja bem: (pausa) eu sou o representante autorizado aqui no estado...
- Legal, legal e quanto é que você me cobra aí pelo serviço?
- Veja bem: (pausa como se estivesse pensando) esse braço da sua guitarra parece que já foi mexido antes e blá, blá, blá... Mas dá pra fazer sim, por tanto...
- Tá bom, então em quanto tempo você me entrega?
- Veja bem: (pausa dolorosa, aqui eu quase dei linha no espaço sideral) tem uma fila enorme de instrumentos pra mexer ainda e blá, blá, blá... - No final só deixei a guitarra lá porque o cara tinha sido indicado pelo Saulinho, se ele falasse mais um “veja bem” daqueles não sei não... Fiquei imaginando depois ter que ligar pra saber se o serviço estava pronto e ouvir o cara falar: “Veja bem: (pausa) pode vir buscar”.

Outro que tem a mania de surdez sem ser surdo é um amigo meu que é candidato a vereador, Deus me livre ele na Câmara... se bem que... enfim, a gente vê cada coisa...
- E ahê cara, cumé que tá a campanha?
- Hãn? – Acho um saco quando ele responde com esse hãn, mas eu tava ali só jogando conversa fora mesmo:
- Tá fácil ou tá complicado aí pra se eleger irmão?
- A campanha tá boa, tá boa. Tá indo de vento em popa, meu nome tá na rua.
- Eu já falei pra rapaziada lá de casa toda votar pra você.
- Hein? – Ainda bem que era mentira. Mas insisti na coisa pra tentar me garantir.
- Nóis vamo tudo votá pra você!!!
- Que bom, que bom... Eu conto com vocês mesmo. Tamo junto!
- Depois quero só ver se tu vai me arrumar alguma coisinha lá na Câmara hein?
- Hãn?
- Porra bicho, cê tá ficando surdo? Vai limpá essas orelhas cara!
- Hein? – Que nem o gago, quanto mais o cara fica nervoso menos escuta.
- Nada não, dexeu imbora que tenho que pegar minhas criança lá na escola.
- Tá bom, tá bom... Quê qui cê achou da músiquinha da minha campanha?
- Bom, eu consegui escutar e você?
- Hein?
- Achei uma merda tá? Té mais.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

A FIGUEIRA E O BAMBU - RESENHA

Contada com uma pulsação interna difícil de ver em outros dramas hollywoodianos A Cor Púrpura teve onze indicações ao Oscar e não levou nada, injustiça seria muito pouco para classificar o caso. A academia de Hollywood, talvez por implicância com Spielberg ou racismo, ou os dois, resolveu premiar o elegante “Entre Dois Amores” do recém falecido Sydney Pollack, curiosamente um mega romance de brancos europeus na África roubou a festa de uma história afro passada na América.

A música do filme ficou por conta de Quincy Jones, que após conceber o álbum Thriller (1980) de Michael Jackson – e ter vendido mais de 51 milhões de cópias! – passou a ser considerado o mais poderoso produtor do showbizz. Conhecido ativista negro, Jones aparece, no ótimo filme-biografia de Ray Charles, como um personagem importante na história do genius cego da música norte-americana.

É natural imaginar que a música desempenhe um papel condutor na história e que dê suporte à atuação desses seres humanos em estado de graça interpretativa: o maestro não decepciona. De maneira delicada, sutil e muito bacana, por exemplo, nos é dada uma explicação para a fusão da música popular com o gospel, coisa que foi intensamente criticada e combatida por várias facções religiosas, até se tornar comum e, em muitos casos, exagerada.

“Os pecadores também têm alma”.

Metade do filme é aprisionamento e opressão, quando se dirige para o final os personagens vão alcançando liberdade, dando e recebendo perdão. O ápice se dá quando, lideradas pela desviada filha do pastor, uma multidão sai de um cabaré e invade a igreja, unindo suas vozes à das fiéis ovelhas, trazendo bateria, metais, guitarra, uma divina celebração da vida e da fé em sua totalidade.

E por falar em música agora lembrei de Porgy and Bess (1935), a “ópera folk” de George Gershwin, em que o elenco é também praticamente composto por negros. Imagino o que deve ter pensado a maioria branca de um filme em que só aparecem para fazer papel de racistas ou aparvalhados mal feitores que ferem sem nem se dar conta do sofrimento que estão infligindo ao seu semelhante, justamente por considerá-lo muito diferente, praticamente um outro tipo de animal.

Coloque nesse caldeirão que Steven Spielberg era reconhecido como diretor do “cinema pipoca” mais bem sucedido da época, como Tubarão, E.T., Indiana Jones e por aí vai. Ninguém seria capaz de considerar tão sério um trabalho vindo de suas mãos. E tem hora que Spielberg escorrega na pipoca, como na cena em que Celie encontra a filha, nos braços da distinta esposa do pastor. Estava exposta a dor da separação, a injustiça, mas logo somos surpreendidos pelo carão de um homem que dá um susto na moça, como se o diretor quisesse fazer uma graça pra quebrar o clima tenso. Foi um arremate de filme de sessão da tarde, mas eles felizmente são minoria.

A abundância de temas pesados é um outro problema, de vez em quando a coisa ameaça virar dramalhão: a opressiva história de uma minoria negra, da mulher que na época era tratada como capacho e até a pedofilia que é tão discutida em nossos dias (o padrasto das meninas abusava delas desde pequenas). Quando você pensa que já tá bom de polêmica, Celie descobre o que é o amor nos lábios da amante de seu marido/patrão, aliás, uma cena delicada, sugerindo que até algo mais pudesse ter acontecido do que um simples beijo. Mas mais do que carinho, a nova amiga vai proporcionar a Celie uma mudança de atitude e o nascimento do desejo de se libertar.

Existe uma parábola oriental em que um sábio ensina que é melhor ser flexível como o galho do bambu do que rígido como a grande figueira, que não se curva sob a tempestade, então se quebra e tomba. É aí que aparece a Sofia - vivida pela apresentadora Oprah Winfrey - uma mulher valente que não leva desaforo pra casa, não aceita apanhar de homem e não corre de uma briga. Ela é exatamente o oposto da submissão sofrida de Celie e paga caro por seu jeito de ser: a sociedade a quebra, derruba, enquadra. Mostra que o seu lugar é de cabeça baixa ou então na guilhotina.

Claro que tem muita gente que prega o contrário: “A provação vem, não só para testar o nosso valor, mas para o aumentar; o carvalho não é apenas testado, mas enrijecido pelas tempestades”. (Lettie Cowman) Ou como já dizia Che Guevara: “Há que se endurecer, porém sem perder a ternura jamais”. Quando se vai enfrentar uma batalha é preciso levar em consideração o poderio do inimigo e então escolher, quando há essa opção, entre a honra ou sobreviver na desonra. Darwin, certamente, classificaria o último como mais sábio.

Então a Cor Púrpura é a história dessas pessoas, contada através de suas escolhas e do resultado que obtiveram com suas ações. Podemos tirar inúmeras lições desse filme e de sua trajetória pelo mundo, o que talvez explique a longevidade de sua popularidade. É um filme bambu: enquanto a grande e pomposa figueira dos brancos levou todos os prêmios da academia e lentamente caiu no esquecimento, a trajetória de Miss Celie continua por aí dando ibope, entretendo e dando à gente o que pensar e escrever.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

CINQUENTA ANOS DE REGÊNCIA DO MAESTRO ADOLFO ALVES


Fundador e regente do CORAL ARCELORMITTAL, entre muitos outros, o maestro Adolfo Alves estará comemorando no próximo domingo (10 de agosto), cinqüenta anos de trabalho com grupos de canto coral. Para celebrar a data o Coral da ArcelorMittal sobe ao palco do Teatro Carlos Gomes numa apresentação de gala que contará ainda com a participação do Duo de Piano formado por Bruno Gousset e Suzana Alves.
Adolfo Alves é Bacharel em Música (Canto) pela Escola de Música do Espírito Santo. Estudou regência coral e orquestral, contraponto e harmonia em cursos de extensão universitária (UFMG) e outros de curta duração. Criou e regeu vários coros do Espírito Santo, dentre os quais se destacam o “Coral Gloria”, de Colatina-(1968), Coral da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) - (1975), “Coral CST”, da Companhia Siderúrgica de Tubarão - (1986) e do Coro de Tradições Italianas “Joaquim Lovatti” de Cariacica-Vitória-ES.
Como cantor se apresentou em recitais e concertos inclusive como solista da “Missa da Coroação”, de Mozart, do “Te Deum”, de Bruckner e na opereta “A Viúva Alegre” de F. Lehar. Autor de vários arranjos de música popular e folclórica para coro, bem como de pequenas composições e música para teatro. Regeu como convidado, por duas vezes, a Orquestra Filarmônica do Espírito Santo e foi regente da Orquestra de Câmara da UFES (Universidade Federal do Espírito Santo). Foi também professor de História da Música e Dicção na Faculdade de Musica do Espírito Santo.
A Primeira parte do concerto será realizada pelo Duo formado pelos pianistas Bruno Gousset e Suzana Alves (ele mestre e ela mestranda em musicologia pela Sorbone) que apresentarão algumas peças do repertório de concerto em versões originais para piano a quatro mãos, como a sonata em D de Mozart K. 381, A Suíte Peer Gynt do compositor finlandês Grieg - uma das peças mais populares do repertório erudito - e a obra Ma Mère l'Oye de Ravel, inspirada em contos de fada de Charles Perrault e da condessa d'Aulnoy.
Na segunda parte do concerto se apresentará o Coral da ArcelorMittal Tubarão sob direção de sua regente auxiliar Alice Nascimento. Fundado em 5 de março de 1986, o grupo foi criado como uma proposta de integração entre funcionários e familiares da então Companhia Siderúrgica do Tubarão – CST. Ao longo destes 22 anos de história o grupo ganhou notoriedade, abrindo também a participação aos membros da comunidade atingida diretamente pela patrocinadora, seus arredores e bairros onde residem seus funcionários. Em sua apresentação serão cantadas músicas de Smetana e Schubert, um Negro Spiritual e dois arranjos de músicas populares brasileiras e do folclore capixaba.
O Concerto em comemoração aos cinqüenta anos de regência do maestro Adolfo Alves é promovido pelo Coral da ArcelorMital Tubarão e conta com a colaboração de familiares e amigos do maestro. O Concerto tem entrada franca e começa às 18 horas deste domingo.

FICHA TÉCNICA:
Concerto em Comemoração aos 50 anos de Regência do Maestro Adolfo Alves
Local: Teatro Carlos Gomes
Dia: 10 de agosto 2008
Horário: 18h
Regência: Alice Nascimento
Participação Especial: Duo de Piano - Bruno Gousset e Suzana Alves
ENTRADA FRANCA

Vamos participar galera? Se puderem ir estaremos juntos. Um grande abraço. Juca Magalhães