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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

LANÇAMENTO INÉDITO: FILME PORNÔ COM ATORES IMPOTENTES E ATRIZES FRÍGIDAS!


Tá legal, eu sei que é o maior baixo astral ficar chutando cachorro morto e gastar vela com defunto ruim, mas ficar quieto não é coisa fácil quando a gente se depara com um filmezinho lindinho, fófis, adolescentinho chamado Lua Nova. Zuzo bem que é um daqueles clássicos filmes pro inocente público de Malhação, embarquei esperando o pior, mas acaba que me surpreendi: o troço é tão ruim que acabou ficando muito engraçado. É sério gente, dei boas risadas e não fui só eu, tinha muita gente rachando o bico no cinema.


Pra começar, será que aquele menino deprê precisa mesmo ficar o filme inteiro com aquela cara de quem toma banho de água sanitária e não vê comida há séculos porque escapou de algum campo de concentração nazista? Dá vontade de mandar ele pegar uma prainha, comer uma picanha, curtir a vida! Parece uma madalena arrependida fazendo drama o tempo todo com a namoradinha porque perdeu a alma. Ora, o divertido de ser do mal é justamente pecar. Solta essa franga mané! Mas aí é que está o problema, o rapaz é um vampiro bonzinho, tipo um vegetariano da espécie, uma moda incongruente e subversiva que começou com a danada da Anne Rice e seus mortos-vivos efeminadinhos, com pinta de drogados e eternamente adolescentes.


Mas cara, vampiro que não morde o pescocinho da donzela porque entrou numa de ser politicamente correto é o fim da picada, aliás, literalmente. Só nesses tempos caretas e bicudos que vivemos é que se poderia imaginar uma parada idiota dessas. Como é que pode passar um filme de vampiro inteirinho e ninguém tomar uma mordida? Aliás, o Grilo Falante, nosso assessor para assuntos psicodélicos, defende a tese de que quando o dente do vampiro cresce é a mesma coisa de que... Bem, da paudurescência. E isso é o que é o pior dessa Lua Nova sem sal e sem brilho: é como um filme pornô com atores impotentes e atrizes totalmente frígidas!


A coisa já começa com o pé esquerdo fazendo referência à história de Romeu e Julieta, tentando transpor a clássica lenda do amor impossível para o universo vampiresco: um casal separado pela dicotomia irreconciliável entre a vida e a morte. Até aí tudo bem, mas a tônica é romance água com açúcar e não as questões que permeiam a sociedade de consumo, especialmente nos filmes de terror, por exemplo: porque existem pessoas que se alimentam da vitalidade das outras? Por essas e por outras o tal do vampirismo é freqüentemente transposto para outros cenários da vida cotidiana, nem sempre da maneira certa, como acontece nesse filme.


A cada resolução dos draminhas fúteis que iam sendo construídos eu caia na risada, era tão ridículo que beirava o inacreditável. A heroína é uma menina tão enjoada que dá vontade de estapear, ou então colocar o sobrenome de merda, Bella Merda. A infeliz fala o tempo todo numa tediosa narração em off, fica meses depressiva olhando para o nada e grita de noite que nem uma virgem doida sendo currada por uma matilha de lobisomens. No final eu já estava com pena do pai dela que, sendo a única personagem plausível da história, fala: olha filha eu vou te mandar de volta pra sua mãe. Nem ele estava mais agüentando aquela mala sem alça.


E na hora que o vampirinho camarada, o Gasparzinho de baton, fala pra ela assim: você é a pessoa que mais amei nos últimos cem anos? Fico me perguntando se o roteirista quis dar uma de cult e fazer menção a Gabriel Garcia Marques... Not! E quando o lobisomem saradão – aquele cachorrão molhado - fica puto com a heroína maníaco depressiva, porque ela não quer abrir o buraco para ele enterrar o osso? Rárararara!Bella M. passa o filme inteiro dando mole pro lobisomem, mas gostando do vampiro, só faltou a mula sem cabeça!


Agora o auge mesmo é o fim da história que, obviamente, não acontece né mané? Ficou para o próximo filme, aliás, deveriam distribuir um passe pra gente entrar nesse outro, porque pagar de novo para continuar a ver a mesma história é sacanagem. Pensando bem, isso deveria dar até queixa no Procon, o roteiro desse filme fere o código de defesa do consumidor! Eu vou contar o final só de sacanagem, quem leu até aqui só vai se dar ao trabalho de assistir pra ver as idiotices mesmo: Gasparzinho – o vampirinho assexuado – disputa a heroína com o lobisomem e do nada vira para ela e fala: Bella, você quer casar comigo? A tela fica escura, você espera ouvir o “plin-plin” dos comerciais e ao invés disso começam a aparecer os créditos... É ou não é imperdível? NoOot!!!


Um comentário:

Anônimo disse...

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Juca: diversão garantida!!!!!!!!!!

Brigadão !!! Salvou minha quinta insonsa!!!

bjos,

Mícha