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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

INFERNO ASTRAL É QUE É O QUENTE!


Eu estou ficando doido ou as tampinhas de Coca-cola hoje são mais difíceis de abrir? O tempo muda tudo no mundo, até as tampinhas de Coca-cola. Também notei que não está mais rolando a Cotação do café no televisivo ES 2ª Edição - ou será que eu fiquei doido mesmo? - e antes que algum outro grupo terrorista reivindique a autoria deste atentado eu quero dizer que não tenho nada a ver com o assunto. Aliás, missão dada: missão cumprida. Agora vamos partir pra cima do show de fim de ano com o “Rei” Roberto Carlos (Se é que vai ter)... Ou então me acordem em 2011.

Tem uma desgreta dum vírus-mutante-assassino circulando pela cidade, uma espécie de Dilma, Datena, enfim algo com “D”, uma mutação da dengue, flanelinha dengue, dengue estacionamento de shopping: parou, tem que pagar. No sábado eu fui dar aquela descansadinha e não consegui mais levantar. No auge do imbróglio e do sofrimento ditei instruções importantes para minha esposa: se eu morrer, não deixe o Daniel Filho filmar O Livro do Pó de jeito nenhum! Talvez fosse a febre de 39 e tantos graus, eu já estava variando, mas o pior é ter que explicar a piada.

Meu corpo queimava, parecia mais quente por dentro do que por fora, como uma daquelas festas bem doidas em que tudo se torna bizarro demais para entender, ao passo que outras coisas de repente passam a fazer um sentido do cacete. Do lado de fora as pessoas vêem toda aquela movimentação e pensam como deve estar fervendo ali dentro, sim, mas elas não fazem nem idéia do que é totalmente quando lhe arde a chama e o corpo queima.

E ainda por cima estava já um calor infernal.

Por estas bandas o verão nasceu com ares de menino precoce, mas eu sentia um frio argentino, daqueles de dar trimiliques e bater o queixo. Quando o antitérmico finalmente fez efeito meu corpo virou tempestade. Era como se antes o tempo estivera muito fechado, com grossas nuvens cinzas, e então na virada do corpo pra cima da moléstia veio a chuva de suor desabando o mundo, daquele jeito que você tem que por toalhas no colchão, levando o mal embora e liberando a terra arrasada.

Convalesci vendo a TV, até Faustão eu vi. Xuxa lançou um novo DVD, com uma dita “dança dos pingüinxs”. Fiquei me perguntando se ela estava tentando fazer alguma referência inteligente ao verão, mas acho que não, a coisa era fora de hora mesmo. Reforçava a tese o ex-baleio apresentador que teimava em repetir que aquele era um lançamento contra tudo e contra todos, enquanto isso a loira cometia um interessante ato falho trocando Lula pelo Collor(?) Cheguei a pensar se minha febre tinha realmente ido embora.

Desisti da programação e fui rever minhas cenas favoritas do filme “Scot Pilgrim contra o Mundo”: uma concepção visual muito inovadora, diálogos engraçados, boas atuações e muito roquenrou. Desse filme pesquei a banda Metric que não conhecia, sua música Black Sheep (Ovelha Negra) é uma das melhores coisas que me chegaram aos ouvidos ultimamente. Fora isso, vi também o Saturday Night Live de sábado que teve o Paul MacCartney como convidado. Cara: sabe aquela sensação de que aquele menino, de repente, não é mais menino(?!) O cara mandou, mas parece que a voz não responde mais. A falta de gás de Paul foi a pá de cal do meu inferno astral...

Chega logo verão!

P.S. Inferno astral é o período que antecede 30 dias data de seu aniversário e o meu é em uma semana...

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