Páginas

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

RAPIDINHAS CULTURAIS SUSTENTÁVEIS!


O ser humano é curioso, temos, por exemplo, o costume de fazer graça com a desgraça alheia. No Saturday Night Live da outra semana mesmo andaram fazendo piada com a bagunça no Egito. Dizem que o povo por lá é muito paciente, afinal esperaram trinta anos pra resolver tirar o ditador. O mesmo aconteceu com as dez pragas de Moisés, foi preciso a água virar sangue, enxame de gafanhotos, o diabo à quatro pra alguém tomar providência.

O Egito me lembra também o impagável livro que o Pedro Collor escreveu (cometeu?) contra o próprio irmão ”O Fernandinho Saco Roxo” de triste lembrança. A obra ficaria famosa por conta do episódio com os supositórios de cocaína, lembram? Mas um dos alvos prediletos do abilolado irmão do presidente era a primeira dama, Roseane, Rosane, alguma coisa assim.

Disse que o casal voltou de uma viagem ao exterior (talvez lua de mel, sei lá) e a Rosane contava em uma roda animada que os dois tinham ido ao Cairo e depois seguiram para o Egito. Todos riram constrangidos e o maridão aparteou, dando a entender que a esposa estava fazendo uma brincadeira a “La Juca Chaves”, saca? Primeiro eu fui a Portugal depois eu fui pra Europa? Não colou, mesmo porque rolou o diálogo que segue:  

- Ô Rosane, o Cairo fica no Egito meu bem...

- Não, não amorzinho. Olha só... – Aborrecido Collor encerrou o assunto agora sério:

- Rosane o Cairo fica no Egito e em casa a gente conversa...


E vem aí o lançamento do disco do nosso queridão Carlos Papel, o internacional Charles Papper. O dísculo tem a ver com o próprio já que o título “Fora do Eixo” vem com patrocínio da cachaça Melindrosa. O discóbulo será lançado no Theatro Charles Gomes no próximo dia 10 com uma banda de primeira e participação de um monte de gente boa. Segue o flyer...

...

Acaba de ser divulgada a lista de projetos aprovados pela Lei Rubem Braga 2010. A boa notícia é que dentre os contemplados está o editor chefe dessa bagaça que – apesar da idade – vai bisar outra vez (!) É que foi aprovada a reedição do livro Da Capo – Uma Pequena História da Orquestra Filarmônica do Espírito Santo. Lançado na dezembrada de 2002 pelo Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, esse pequeno e único histórico de nosso principal grupamento sinfônico estava esgotado faz algum tempo. Breve daremos mais detalhes, convidando a todos para o lançamento.  


Um comentário:

Gabriela Galvão disse...

Ah se eh comigo, eu ia meembora sozinha na hora! (huahuahuahah)