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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

CORRESPONDÊNCIA POÉTICA E INTERAKTIVA


Juca, tenho andado tão acostumado com "o estado de coisas" que nem me dei conta de que ainda é possível interagir. Fiquei meio pê mesmo quando li, porque afinal você extrapolou né?! Então lá vão as minhas humildes considerações:


VOCÊ NÃO PODE ESQUECER O PAPEL SOCIAL QUE DESEMPENHA!!!!!!!!!!!! NÃO PODE ESCREVER TUDO QUE DÁ NA TELHA NÃÃÃÕOO!!!!!!!!!!!!!!! SEU AMIGO ALTER EGO É UM BÊBADO INCONSEQÜENTE AO VOLANTE!!!!!!!!!!!!! OLHA O SINAL DE TRÂNSITO!!!!!!!!!!!!!! CUIDAAAAAADO!!!!!!!!!! K-BLAM!!!!! CRASH!!! BUM!!!! PÔU!!!! BLÊI!!!! TÓIM!!! TUM!!!! KRAK!!!! FÚ-FLASSSSSS......


Alex Pandini

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Ô Pandini, não é “alter ego” não (do latim: outro eu), você conhece o cara e esse cara não é “um amigo íntimo, no qual se pode confiar tanto quanto em si mesmo” (Dicionário Aurélio). Mas também não conto quem é, segredo de profissão, tá ligado? Tenho que preservas as minhas fontes... Uauhuhauha. Afinal ele pediu né? Mas tô achando interessante o rebuliço que a coisa deu. Me manda um poema seu preu publicar. Tô dando aula na UFES e sem tempo pra escrever.


Um abração.

Juca Magalhães

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Ok! Lá vai!


"Quando fechou os olhos buscando, encontrou apenas uma grande nuvem, longas paragens de solidão, fugidias percepções de ter perdido algo importante; uma rosa no deserto esmagada dançou pura e cálida em sua frente bailando exuberante feito dedos ao piano. Uma rosa ou um nome de mulher, um esquecimento... nuvens de poeira grossa trazendo de volta seu antigo sempre. Quando fechou os olhos buscando, quis ver as coisas como Deus, quis absolver o juízo dos versos comidos pelos hirtos de fome; quis morrer, quis ser o vento e soprar para longe. Quando fechou os olhos no escuro túnel dentro dele, viu a vida brincar violências num canto de estrada finito. Quis ser o Supremo Grande Vivo, acolher a humanidade num gesto divino e altivo. Mas, humano, voltou pro seu canto; semimorto, e redivivo."


Alex Pandini:


Nasceu no município de Colatina, no Estado do Espírito Santo, filho de humildes descendentes de italianos. Foi com muita dificuldade que se formou em jornalismo na Universidade Federal do Espírito Santo - UFES. Fez "bicos" em rádio, jornal, revista, teatro, música, publicidade, até que em 1995, tornou-se repórter de TV, área em que atua até hoje.


Fonte: Site Poetas Capixabas. Que “esqueceu” de dar destaque à gloriosa passagem de nosso Pandini pela banda Lordose pra Leão em sua melhor fase nos áureos anos noventa. Esqueceu de dizer também que ele é um dos nossos maiores poetas em todos os tempos, vide a qualidade do texto acima...


2 comentários:

Juliana disse...

Rapaiz... Paulo Coelho que se cuide.
TV Assembleia com os dias contados. Aê Panda, a vaga de empresário já foi preenchida?
Bjs.

SILVANA PEDRINI disse...

Tenho para mim que o maior desafio em um blog que traz um texto poético é quando temos que comentar. Para mim poesia não foi feita para ser explicada e sim sentida.

Que em nossa humanidade nós possamos amar e com isso modificar o mundo ao nosso redor.

Esse é meu olhar.

PS. não sou tão boa poeta como o Alex, mas estou no site Poetas capixabas.

Bjs.

Espero por novidades no blog.