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sábado, 19 de abril de 2014

DESCOBERTA MENSAGEM SATÂNICA EM CONCURSO DE BANDAS!



A TV Gazeta, retransmissora da Rede Globo aqui no Espírito Santo, realizou um concurso musical intitulado Minha Banda que prometia “incendiar a cidade” e cuja (cuja?) “finalíssima” ocorreu na quarta passada. Duas bandas, uma de pagode, outra mezzo-axé mezzo-sertaneja e uma cantora de estilo semelhante a essa última disputavam o que os apresentadores do noticioso televisivo da hora do almoço chamavam de grande premiação. Era engraçado ver o repórter ostentar frente às câmeras um daqueles cheques cenográficos enormes no valor de apenas R$2.000,00!

Rapá, no preço que estão as coisas hoje, só para produzir aquele cheque já deve ter custado uns duzentos paus! Ora, o restaurante do Argentino do Uruguai que não gosta de ser chamado de Colombiano, tá mais caro do que eram faz pouco tempo os mais exorbitantes da categoria. Ou seja produção: a vida não tá fácil pra ninguém. O bom é que hoje é sábado, dia de ir comer no restaurante Verde Perene, um legítimo Chinês da Coréia, cuja (cuja?) comida Tailandesa é realmente imperdível...

O curioso é que muita gente esbravejou pelas redes sociais contra os escolhidos para a final, alguns pareciam entender que grupos de pagode e sertanejo não podem ser classificados como banda. É preciso considerar que muito antes da pélvis do Elvis, da Beatlemania e da volta do irmão do Henfil havia já porraqui bandas e fanfarras. Musicalmente falando o termo nunca foi exclusividade do Roquenrou. Ademais, é meio pequeno esse negócio de pensar que só o nosso estilo musical é bom. Todo mundo deve ter o direito de se expressar musical e culturalmente. Não gostou? Não ouve. É simples assim.

Como diz a Lei de Murphy, a Lei de Zeppelin e a Lei de Laura: tudo que é ruim sempre pode ser piorado. Terminada a competição de bandas, venceu a cantora. A Globo local resolveu seguir o padrão Rock in Rio, no qual se apresentam roqueiras como Ivete Sangalo e Claudia Leite... Por falar nisso: a vencedora, uma assistente social chamada Michele Freire, tinha voz grave muito parecida com a da Ivete e da Paula Fernandes. Em tempo: se as duas não se parecerem em nada me deem um desconto porque, como diria o Braga, eu escrevo de ouvido e adoro falar de coisas que não entendo.

Estava tudo (maaais ou meeeenos) certo até que o repórter passou às mãos da feliz vencedora o tal do cheque enorme de valor modesto e perguntou o que a moça ia fazer com toda aquela dinheirama. Suponhamos que a Michele seja uma garota honesta e tivesse intenção de dividir o "bicho" em partes iguais com os dois rapazes que a acompanhavam. O resultado formaria uma dizima periódica diabólica: R$666,66 para cada. É menos que um salário mínimo, mas menos mal, porque, imagina se ganhasse o grupo de pagode com seus mais de dez integrantes? Mal daria para pagar o almoço e as passagens de Transcol...

Será que essa foi mais uma mensagem subliminar diabólica que intencionava “incendiar a cidade”. Há suspeitas...