O texto sobre a Feira dos Municípios levantou a poeira da memória da galera, trazendo à tona dragões e serpentes voadoras e, obviamente, gerando comentários muito interessantes e esclarecedores, como o de Flavinho "Bell" Salles, que segue abaixo:
"Essa crônica fez um resgate à memória de um tempo mágico - sem “balão azul” nem nada. Realmente, a Feira dos Municípios era um evento muito aguardado e que sempre contava com o comparecimento em massa da população capixaba ávida pelas novidades que a Feira trazia ano após ano.
Outras barracas disputadas eram a de Santa Teresa, com seu vinho de jabuticaba e a da Itália, com suas massas e músicas típicas. (La Lettera Elecktronique: Disso eu me lembro vagamente, tinha barracas de outros países também...)
Mas só pra dar uma informação: em 1999, o Governo José Inácio (ou Propinácio como ficou mais conhecido) decidiu dar um tiro na testa do evento realizando duas edições - alterando inclusive seu nome para Feira da Solidariedade - que aconteceram na Praça do Papa e foram um verdadeiro desastre, existindo até hoje débitos da FAS - presidida pela então primeira-dama Maria Helena Ferreira – a qual dispensa comentários - para com fornecedores de montagens de estruturas, consultores, fornecedores e bandas que se apresentaram. Tragédia, muita tragédia... Até o vento levou os restaurantes e barracas da feira... menos o ouro dos reis do ES."
Flavio Salles
Os editores do concorrido blog Moquecada mandaram um recado lembrando que Albuíno multiplicou sua fortuna promovendo a Feira e que estão torcendo preu ganhar logo na loteria e montar o meu Parque de Diversões – onde não haverá rodeios -, mas que eles (ou elas, sei lá) querem ser "Vips”. Huauhauhauha.
A Fotógrafa Samira Gasparini contou que tem uma foto de sua infância junto com várias crianças representando diversos países na Feira dos Municípios. Disse que sua professora a colocou pra representar o Japão porque achava que seu nome “Samira” fosse oriental.
Então? Você que está aí lendo esse blog, manda sua história pra cá também cara. Demorou. Vamos tentar resgatar alguma coisa desse nosso passado nebuloso. Quem sabe a gente não consegue construir um futuro melhor para esses curumins botocudos que teimam em brotar de nessa terra?
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