Essa semana se falou tanto do Petróleo aqui no Espírito Santo, da camada pré-sal, da visita do Presidente Lula que até eu quase fui contratado pela Petrobrás. É verdade! Bom, quase verdade... Mas os meus leitores não precisam se preocupar, o blog continua, no fundo ainda não me sinto pronto para me vender ao sistema, estou até trabalhando isso com a minha terapeuta, a Dona Bohemia ... Aqui me tens de regresso. Rárararara!
Por falar de cachaçada lembrei que essa semana o meu piloto, Seu Gercino, me falou que cachaceiro é quem fabrica cachaça: “nóis somo é consumidor!” Então tá certo. Mas falando de música sofrível, morreu o Valdick Soriano e a imprensa deu a maior importância.... Ah! Se fosse o Nelson Freire (Foto) ...
Aliás, dexeu contar uma anedota verídica que aconteceu comigo:
Uns anos atrás (Uêpa!), um dos principais “comerciantes” de instrumentos musicais aqui da Grande Vitória anunciava um piano de Cauda, constrangedoramente escrito com um sonoro “L”. Ora, o piano é um instrumento ansiforme (veja bem: em forma de ganso ou pato) e seu “u” vem da referência à cauda desses animais, todos vocês sabem que calda com “L” é simplesmente água e açúcar fervidas conjuntamente.
Mas então, liguei pro cara pra saber quanto é que custava o piano e ele ficou enfeitando a cauda de seu pavão com argumentos mais constrangedores do que seu português. Disse, por exemplo, que o piano era tão bom, mas tão bom que até a indefectível e, aliás, recentemente desfeita dupla Sandy e Junior tinha um.
Profundamente embaraçado por sua falta de melhores referências musicais retruquei:
- Poxa amigo, isso lá é argumento que se use pra vender um piano de cauda? Se pelo menos você me dissesse que Nelson Freire tinha um desses... – No que ele me respondeu intrigado:
- Nelson quem? (Espero que com essa anedota eu não soe muito elitista. Nelson Freire, para os que não têm obrigação de saber, é um dos mais aclamados pianistas do mundo. Nascido em Minas Gerais, mas criado no Rio, com seis anos Nelson já dava recitais e teve gravações suas incluídas entre as 100 mais importantes do século XX).
Mas então, essa semana eu fui o mestre de cerimônias de um encontro de jornalistas, evento super bacana que aconteceu ali no Centro de Convenções. Tinha muita gente dos principais telejornais locais e eu fiquei me coçando pra levantar a questão da abominável existência, porque misteriosa, da “Cotação do Café”. Aliás, falou-se tanto em modernização que me deu vontade de propor o “upgrade” da cotação do café pra do barril de petróleo. Não seria bem mais justo com a nossa situação atual?
Mas que nada, pelo jeito nós vamos é continuar mesmo no “pré”-sal.
Por falar de cachaçada lembrei que essa semana o meu piloto, Seu Gercino, me falou que cachaceiro é quem fabrica cachaça: “nóis somo é consumidor!” Então tá certo. Mas falando de música sofrível, morreu o Valdick Soriano e a imprensa deu a maior importância.... Ah! Se fosse o Nelson Freire (Foto) ...
Aliás, dexeu contar uma anedota verídica que aconteceu comigo:
Uns anos atrás (Uêpa!), um dos principais “comerciantes” de instrumentos musicais aqui da Grande Vitória anunciava um piano de Cauda, constrangedoramente escrito com um sonoro “L”. Ora, o piano é um instrumento ansiforme (veja bem: em forma de ganso ou pato) e seu “u” vem da referência à cauda desses animais, todos vocês sabem que calda com “L” é simplesmente água e açúcar fervidas conjuntamente.
Mas então, liguei pro cara pra saber quanto é que custava o piano e ele ficou enfeitando a cauda de seu pavão com argumentos mais constrangedores do que seu português. Disse, por exemplo, que o piano era tão bom, mas tão bom que até a indefectível e, aliás, recentemente desfeita dupla Sandy e Junior tinha um.
Profundamente embaraçado por sua falta de melhores referências musicais retruquei:
- Poxa amigo, isso lá é argumento que se use pra vender um piano de cauda? Se pelo menos você me dissesse que Nelson Freire tinha um desses... – No que ele me respondeu intrigado:
- Nelson quem? (Espero que com essa anedota eu não soe muito elitista. Nelson Freire, para os que não têm obrigação de saber, é um dos mais aclamados pianistas do mundo. Nascido em Minas Gerais, mas criado no Rio, com seis anos Nelson já dava recitais e teve gravações suas incluídas entre as 100 mais importantes do século XX).
Mas então, essa semana eu fui o mestre de cerimônias de um encontro de jornalistas, evento super bacana que aconteceu ali no Centro de Convenções. Tinha muita gente dos principais telejornais locais e eu fiquei me coçando pra levantar a questão da abominável existência, porque misteriosa, da “Cotação do Café”. Aliás, falou-se tanto em modernização que me deu vontade de propor o “upgrade” da cotação do café pra do barril de petróleo. Não seria bem mais justo com a nossa situação atual?
Mas que nada, pelo jeito nós vamos é continuar mesmo no “pré”-sal.
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