Ferdinand Ries foi aluno de Beethoven, graças a ele ficamos sabendo de muitas histórias engraçadas e de como era o temperamento do gênio surdo alemão. Certa vez ele estava tocando, errava uma batelada de notas e o professor nada. Lá pelas tantas o mestre levantou furioso e o interrompeu no momento menos esperado.
- Mas mestre, eu já errei um monte de coisas até agora e o senhor não falou nada.
- Quando estamos tocando é comum esbarrar notas e errar alguma coisa ou outra, isso acontece. Porém, não podemos ignorar o estilo e as marcações do compositor, porque isso denota desconhecimento.
Exposto o tema, vamos fazer uma pícola pausa para um “recordar é viver”?
O pessoal do blog Moquecada abalou a Internet há tempos atrás que não voltam mais. Os autores(as) escondiam-se por trás do véu de um seguro anonimato – o que por aqui é realmente necessário – para achincalhar a dita “sociedade” capixaba. Era muito engraçado quando, por exemplo, eles pegavam fotos de sites como o da Revista Class e ficavam comentando.
Mas a especialidade do blog era vasculhar erros de digitação, português e gafes em geral que transbordavam em tudo o que é página oficial dos principais jornais do Espírito Santo. Hoje quando fui dar uma olhada no site da “Folha Vitória” lembrei muito deles, a razão está na imagem abaixo.
Não fez vestibular não meu filho? Fugiu da escola? Pediu pro cara do Balanço Geral revisar? Bom, só para refrescar a mente da galera inocente que não é jornalista nem tem obrigação de saber português, mesmo porque eu também não sei: bom é o contrário de mau – anota ahê celerado, infiliz! - e mal é o contrário do bem. Pegou?
É disso que Beethoven falava, tá ligado? Erros de digitação, pequenas falhas de acentuação e pontuação são coisas que acontecem, mas não saber a diferença entre o bem e o mal é pau, é pedra, é o fim da picada.
4 comentários:
Juca!!! bacana demais!!! rsrsrsr.
Mandou bem, ao contrário de Mal.
Abraço!!! precismaos conversar sobre o rock!
Juca
Na maré de "jornalista só com diploma", penso,
um dia, pegar umas quatro publicações de
A Gazeta E A Tribuna e dar umas pinceladas nos absurdos
de más construções de frases, de abordagens,
da rasteirice de pobres, insossos textos ginasianos.
Os erros gramaticais são, até, outro departamento.
Já quase fiz esse "bloco de críticas" por mais de uma vez
- eu, sem diploma, ainda bem - mas sempre esbarro
no que poderá (deverá) ser visto como uma
crítica muito dura, prejudicial ou rancorosa
para quem está a começar a
carreira de jornalista - com diploma.
Bem.
Toquemos as máquinas.
Gostarei de estar com você qualquer hora dessas,
trocar figurinhas
de velhos álbuns.
Grande abraço,
--
Dino Gracio
blogracio.com
Putz cara,
me "alembrei" agora de uma parada que ví no Folha Vitória umas 2 semanas atrás.
Os caras postaram, com a boca cheia de dentes e orgulho, que o Balanço Geral do ES era o melhor programa do gênero e da grade da Rede Record do Brasil.
Como sou fão do Amaro Neto (pra num dizê o contrário) não perdí tempo e comecei a rabiscar um comentário muito do pessoal.
Escreví tanto que depois até apaguei e deixei pra lá, porque o negócio estava ficando feio e antes que alguém se jogasse da terceira ponte porcausa do meu comentário, resolví não postar mais.
Por mais que se gaste (invista) dinheiro com educação (curso superior, pós, mestrado, etc) no nosso país, o talento nunca será reconhecido.
É mais fácil dar ouvidos à ignorância e exaltar a inutilidade nesta terra, porque produções de verdade e qualidade não tem graça.
Grande abraço e boa semana!
BB
Também vi esse comentário e até pensei em escrivinhar alguma coisa à respeito, mas como você deixei pra lá. Não quero ser o dono da verdade, nem fiel da balança do mundo. Sei é que recentemente, durante o escabroso episódio da HDKids, a Folha Vitória ignorou os acontecimentos, muito provavelmente por consideração a um de seus colunistas. Ressalvar é preciso que um informativo realmente sério não poderia se portar dessa maneira e tinha o dever de saber separar as coisas.
Não tive a curiosidade de acompanhar, porque o programa é desrespeitoso e antiético com o povo, mas me perguntei se o Amaro não-sei-das-quantas, foi verdadeiramente macho como se faz parecer com - desculpem, mas é a realidade - o "pau na mão" e encheu a boca para gritar seu bordãozinho "cadeia neles!" - Imitado aliás do Datena e este imitado de outro alguém - Gritou? Eu duvido...
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